sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Continua no colo do Judiciário e da Prefeitura de Belo Horizonte o futuro das 50 famílias pobres da Ocupação Nelson Mandela. E, “NÃO HÁ RISCO GEOLÓGICO NA OCUPAÇÃO NELSON MANDELA”, conclui Laudo independente. Nota pública. BH, 30/01/2015



Continua no colo do Judiciário e da Prefeitura de Belo Horizonte o futuro das 50 famílias pobres da Ocupação Nelson Mandela. E, “NÃO HÁ RISCO GEOLÓGICO NA OCUPAÇÃO NELSON MANDELA”, conclui Laudo independente.
Nota pública.

A última decisão judicial do Dr. Magid Láuar, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, sobre o conflito social que envolve a Ocupação Nelson Mandela do Aglomerado da Serra em Belo Horizonte, MG, determinou o prazo até o dia 28 de janeiro de 2015 para que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), através de sua Companhia Urbanizadora (URBEL), apresentasse alguma alternativa de moradia digna para as 50 famílias que aí residem.
Contudo, até o presente momento, a PBH e a URBEL mantêm-se sobre forte intransigência e, demonstrando grande insensatez, continuam a exigir exclusivamente nos autos do processo judicial, a remoção forçada da totalidade das famílias da ocupação, sem apresentar nenhuma alternativa de moradia, independentemente da possibilidade de grande violência e agressão à dignidade da pessoa humana e à ordem constitucional deste país que tal ato significará!   
Ressalta-se que entre todas as instituições públicas envolvidas no conflito, a Prefeitura foi única a não compreender o contrassenso que a execução cega da ordem de reintegração significará. A Defensoria Pública e a promotoria de direitos humanos do Ministério Público Estadual se posicionaram peremptoriamente contra a remoção e até o Governo do Estado, através de Advocacia Geral do Estado e pelo porta voz do Comando Especializado da Polícia Militar,  requereu o adiamento do cumprimento da reintegração para que uma solução justa e pacífica para as famílias e para o próprio Estado fosse encontrada.
Ora, todas as instituições citadas sabem que problema social tão grave, o déficit habitacional gigantesco de Belo Horizonte, não será resolvido com o pragmático e simples uso da violência policial! A realização do despejo das 50 famílias pobres e vulneráveis da Ocupação Nelson Mandela somente agravará e tornará maior o problema social, posto que as famílias jogadas nas ruas, sem um mínimo de garantia, retornarão a ocupar terras e encostas impróprias para o assentamento humano. 
A Prefeitura de Belo Horizonte, por sua vez, possui inúmeros dispositivos republicanos e constitucionais para efetivar uma alternativa garantindo o direito à moradia das famílias. São eles os programas que a mesma URBEL outrora criou e hoje administra, a saber: o Bolsa Moradia (DECRETO Nº 14.850, DE 05 DE MARÇO DE 2012), o Programa Estrutural de Área de Risco - PEAR (DECRETO Nº 15.762, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014) e o Programa de Reassentamento PROAS (Decreto N° 9.805 de 21 de dezembro de 1998).
No primeiro e no segundo, as famílias receberiam auxílio aluguel no valor de R$ 500,00 reais pagos com recursos municipais até serem reassentadas definitivamente. No terceiro, as famílias receberiam auxílio indenizatório para adquirirem moradia dentro da região metropolitana de Belo Horizonte. Em ambos e bastando a vontade política do Prefeito de Belo Horizonte e dos Diretores da URBEL o direito à moradia das famílias seria garantido e sua situação de vulnerabilidade econômica e social aplacada.
Reitera-se que o Governo Estadual sinalizou que há plenas possibilidades de, através de sua Companhia de Habitação (COHAB), recepcionar o cadastro das famílias para o seu futuro reassentamento no primeiro programa habitacional a ser construído na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O programa federal Minha Casa Minha Vida prescreve que suas unidades podem ser destinadas às famílias oriundas de risco geológico, sem realização de sorteio (Portaria n° 140 de 5 de abril de 2010 do Ministério das Cidades), situação em que se encontram as famílias da ocupação Nelson Mandela, segundo argumentação da PBH.
Entretanto, diante da conhecida insensibilidade contumaz do Poder Público Municipal, os movimentos sociais, entidades de direitos humanos, junto ao MPE e à Defensoria Pública, clamam ao Poder Judiciário, mais uma vez, o alargamento do prazo para o cumprimento da decisão judicial, dado que até o momento não foi possível encontrar alternativa que garanta o mínimo existencial para as famílias.
Consideramos que está dentro do escopo do Poder Judiciário o controle e fiscalização das ações do poder executivo, à luz da Constituição, para a garantia do equilíbrio de poderes, cabendo ao Dr. Magid Láuar, em nome da paz social e da dignidade da pessoa humana, OBRIGAR a Prefeitura de Belo Horizonte, por força de decisão judicial, a inclusão das famílias nos programas, acima citados, como condicionante para o deferimento de autorização para a reintegração de posse. 
Ora, todas as famílias da Nelson Mandela se enquadram em todos os critérios estipulados nos decretos supracitados que regulamentam os programas de moradias do município, a saber, são famílias pobres, moradoras de área de risco, não possuem outra moradia, residem no município há cinco anos e se estabelecem no local há mais de 12 meses, entre outros! O município não executa os programas por pura ação discricionária, mas esta não pode se dar a revelia da lei e da Constituição Federal. E despejar famílias apresentando a rua como alternativa é rasgar flagrantemente a carta magma deste país e violentar a dignidade humana de dezenas de crianças, de idosos, mães, avós, deficientes, mulheres e homens. Isso é inadmissível, uma injustiça inaceitável.
Existem vários precedentes semelhantes de casos de conflitos fundiários urbanos que foram mediados pelo Poder Judiciário com decisões que obrigavam o Poder Público a incluir as famílias em programa habitacionais ao mesmo tempo em que ordenava-se a retirada das famílias. O caso das Torres Gêmeas em Belo Horizonte, talvez seja o mais emblemático.
São esses os pedidos que figuram na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Estadual em favor das famílias, mas que até o presente momento, estranhamente, não foi devidamente apreciada. A Defensoria, nesta semana, também peticionou nos autos do processo de reintegração, manifestação com requerimentos semelhantes. Todos os esforços estão sendo movidos para uma solução justa e pacífica e para esse grave conflito social.
Por isso espera-se que o Judiciário Mineiro, mais especificamente, do Dr. Magid Láuar, magistrado substituto da 3° Vara da Fazenda Pública Municipal, a sensatez e a sensibilidade que a prefeitura de Belo Horizonte não teve e trate tão grave problema social à luz da ética, da cidadania e da garantia de direitos.
Como subsídio técnico que ampara as reivindicações, acima, apresentamos, abaixo, SÍNTESE DE UM LAUDO GEOLÓGICO QUE DEMONSTRA QUE NÃO HÁ RISCO GEOLÓGICO NA OCUPAÇÃO NELSON MANDELA e que LAUDO DA URBEL É MENTIROSO. Cf., abaixo.

“NÃO HÁ RISCO GEOLÓGICO NA OCUPAÇÃO NELSON MANDELA”, conclui Laudo independente.
O geólogo Carlos von Sperling Gieseke (CREA RJ 19.577D), da Instrutec Projetos, após várias visitas e observações na área e entorno da Ocupação Nelson Mandela, no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, MG, dia 25/01/2015, divulgou Laudo geológico e geotécnico que demonstra que a URBEL mentiu em laudo ao dizer que as famílias da Ocupação Nelson Mandela estariam causando risco geológico e, por isso, deveriam ser despejadas. O laudo mentiroso da URBEL deve ter induzido o juízo da 3ª Vara de fazenda Pública municipal a determinar a reintegração de posse com Urgência. Em busca da verdade que liberta, é necessário considerar o que foi demonstrado no laudo do Dr. Carlos van Sperling. Segue, abaixo, uma síntese do Laudo que tem mais de 30 páginas, inclusive com fotos eloquentes.
A alegação da Prefeitura de comprometimento de barragens falha em conhecimento dos projetos (bons projetos!) dos dispositivos de controle de drenagem ali instalados. As barragens citadas são dispositivos de amortecimento de cheias e não, simplesmente, barragens. A estabilidade do conjunto, propiciado pelas estruturas de concreto desta obra, ultrapassa infinitamente as “más” condições resultantes  da presença de pequenos barracos. Não há Relato no documento da Prefeitura de qualquer referência quanto  a falta de manutenção  em outros períodos de chuvas nessa bacia de amortecimento. A bacia da “barragem” foi somente agora desassoreada. Conforme descrito no texto das fotos (13,14 e 15) esta omissão de manutenção poderia causar os problemas apontados no texto do Relatório da Prefeitura: a existência de “barragem”: “...eliminou o problema recorrente de inundação da Avenida Mem de Sá, que tinha consequências desastrosas com grandes perdas materiais e óbitos, conforme demonstram as reportagens da época”.
A “barragem da 3ª água”, mencionada no Relatório da Prefeitura “Barragens do Córrego do Cardoso”, está fora da área do Parque do Cardoso, ou seja, em nada está relacionada com a Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Contudo, o mau funcionamento deste controle de drenagem afetará a Comunidade, pois as águas deste dispositivo deságuam no Parque. A ausência desta manutenção pela Prefeitura na barragem de 3ª Água (fotos 18,19 e 20) poderá conduzir aos problemas por ela própria alertados.
A presença da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela não afeta o desempenho quanto à regulação de cheias que possam atingir a Avenida Mem de Sá. A sugestão de responsabilidades à Ocupação-Comunidade Nelson Mandela, quanto a problemas causados esta “barragem” não merece qualquer crédito. A falta de manutenção pela Prefeitura nessas “barragens” pode causar os problemas já conhecidos na Avenida Mem de Sá e agora alertados no próprio Relatório da Prefeitura. A potencialidade da região circunvizinha, quanto a riscos, é amplamente reconhecida. É preciso separar ações da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela e ações de terceiros nas áreas circunvizinhas.
O vale do córrego Cardoso não mostra instabilidade natural. O leito do córrego é todo recoberto de rochas (blocos de ultrabásicas) impedindo um aprofundamento e, consequentemente, instabilidade das margens. A verificação técnica do local, ou mesmo a simples observação de fotos deste Laudo, mostra que as instabilidades (potenciais), que possam ser causadas pelas moradias da Ocupação são de importância secundária, pois nestes locais, as condições geológicas geotécnicas das pequenas plataformas, são suficientemente sustentadas pela boa condição de coesão do solo, isto é, não mostram, com raras exceções (indicadas nas fotos), quaisquer problemas de desequilíbrio. Nesses raros locais observa-se uma erosão superficial e nunca indícios de rupturas que mobilizariam volumes de solo capazes de perturbar o sistema hídrico e assim causar problemas de cheias na Avenida Mem de Sá.
Os grandes (e bons) dispositivos de contenção executados na região (fotos 7,8,9,10 e 11) contrastam com a leveza (baixa solicitação de carga atuante no solo) pelos barracos da Comunidade. Esses barracos formam no máximo, pequenas incisões superficiais. Na área da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela não foi constatado nenhum indício de ruptura profunda (lenta ou acelerada) das encostas que pudesse interferir no regime de águas do córrego Cardoso. Eventuais cuidados de combate a instabilidade superficial ou erosão laminar são feitos pelos próprios moradores da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela.
Cabe, portanto, discordar fortemente de qualquer afirmativa quanto a instabilidades propiciadoras de assoreamentos do córrego Cardoso causadas pela Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Há inúmeros pontos de lançamento de resíduos sobre a área do Parque Cardoso, ou seja, área da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Há falta de coleta sistemática de lixos pela Prefeitura nas áreas vizinhas ao Parque. Estes lançamentos e falta de coleta irão preencher as bacias de contenção (e amortecimento) gerando um problema não relacionado com a Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Considerando-se a boa qualidade outrora existente (?), quando da inauguração do Parque, entende-se que a Prefeitura deva retomar ações concretas e não a responsabilização (não fundamentada) a uns poucos moradores. Não é possível responsabilizar  a Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Os ocupantes da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela cuidam da preservação da vegetação do Parque. Há necessidade que a Prefeitura prossiga, continuamente, os trabalhos iniciados quando da criação do Parque Cardoso.
CONCLUSÕES DO LAUDO DO Dr. Carlos von Sperling: 1) A análise dos itens levantados pela Prefeitura no seu Relatório de 15/12/2014 mostra, possivelmente, por ausência de um suficiente apoio técnico, uma superficialidade de avaliações quanto à presença da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela. Permite assim, que por falta de entendimento das realidades naturais e socioambientais, possam ser tomadas decisões injustas; 2) O Laudo Geológico Geotécnico aqui apresentado conclui favoravelmente pela permanência dos atuais moradores da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela neste Parque; 3) Observa-se, complementarmente, que até que sejam dadas melhores condições de sobrevivência e escolha aos ocupantes da Comunidade Nelson Mandela, é possível que, em um trabalho conjunto, entre a Ocupação-Comunidade Nelson Mandela e os órgãos de controle, haja uma melhoria do Parque Cardoso.”
        Obs.: Para maiores informações, vejam outras Notas, fotos, vídeos e, inclusive Nota que descreve todo o conflito da perspectiva jurídica, no blog www.ocupacaonelsonmandelaserrabh.blogspot.com.br

Belo Horizonte, MG, Brasil, 30 de janeiro de 2015. 
Assinam essa Nota:
Moradores da Ocupação-comunidade Nelson Mandela do Aglomerado da Serra,
Comissão Pastoral da Terra (CPT),
Brigadas Populares (BPs)

Contatos para maiores informações:
 Com Rafael, cel. 31 88120110, ou com Romerito, cel.: 31 8352 8035 ou 7164 9983 ou com frei Gilvander Moreira.

sábado, 24 de janeiro de 2015

DESPEJO DO ACAMPAMENTO NOVA VIDA, EM NOVO CRUZEIRO, MG, é INJUSTIÇA AGRÁRIA. Por isso, INACEITÁVEL. BH, 24/01/2015.



DESPEJO DO ACAMPAMENTO NOVA VIDA, EM NOVO CRUZEIRO, MG, é INJUSTIÇA AGRÁRIA. Por isso, INACEITÁVEL. BH, 24/01/2015.

Em Novo Cruzeiro, MG, berço do MST em Minas Gerais, com o Assentamento Aruega, já ocorreram 4 ocupações de terra, uma dessas é o assentamento Aruega , o primeiro de Minas Gerais! Dois outros, o Sapezinho e Dom Enzo, duraram pouco tempo e as famílias já foram despejadas. O acampamento Nova Vida tem 13 anos, produz muitos cereais e verduras, e alimenta a feira da Cidade de Novo Cruzeiro. Mesmo a prefeitura tendo pago uma parte do dinheiro da desapropriação de parte da área, onde o MST fez uma agrovila, pois tinha a intenção de transformar o local em uma colônia agrícola, o juízo da Vara agrária de MG desconsiderou o que resultou na ação de reintegração de posse a ser cumprida na segunda feira, dia 26/01/2015. Temos informações que fazendeiros, que tem uma forte articulação política, estão tentando comprar a fazenda para plantar eucalipto. Diante disso, temos que ficar muito atentos. As famílias acampadas jamais aceitarão o despejo. Dizem que só saem de lá no caixão. O Superintendente do INCRA/MG, Danilo, disse que vai enviar um Ofício ao Governador Pimentel reafirmando o interesse do INCRA na Fazenda, seja via desapropriação ou via compra. Esperamos que o Governador Pimentel, do PT, não autorize a PM de MG a fazer o despejo e que conceda tempo para um efetivo processo de negociação. Pela CPT, frei Gilvander Moreira





quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nota de Solicitação e Repúdio do Assentamento Dom Luciano Mendes, do MST, em Salto da Divisa, Vale do Jequitinhonha, MG, dia 19/01/2015.

Nota de Solicitação e Repúdio do Assentamento Dom Luciano Mendes, do MST, em Salto da Divisa, Vale do Jequitinhonha, MG, dia 19/01/2015.

Nós, famílias assentadas do Assentamento Dom Luciano Mendes, do MST, em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, MG (na tão esperada fazenda Monte Cristo), Já não aguentamos mais a demora do INCRA em retirar o ex-gerente, vaqueiro e os bonitos cavalos e bois do antigo dono da fazenda. Além do gado e cavalos, que só tem prejudicado nossa produção, os animais se misturam às crianças nas portas das nossas frágeis moradias.
O ex-gerente tem falado, sem pedir segredo: “Estou engordando o meu gado para vender...” Chega de tanta humilhação. Já não suportamos mais. Vamos partir para ação, em defesa de nossos direitos, já que os Órgãos Competentes e a Justiça não fizeram, em quatro meses de imissão de posse da Fazenda Monte Cristo.
A situação vai de mal a pior. Plantamos e os animais comeram. O milho, o feijão, as mudas de banana e as hortaliças já estariam produzindo se não fosse os animais. Estamos na iminência de passar fome. Quando vermos nossas crianças com fome, a nossa paciência acabará, a razão e o bom senso faltarão. Isso está muito perto, pois quem conhece a vida do/a agricultor/a sabe que se perdemos uma plantação no bom tempo, só seis meses depois, se Deus mandar de novo o bom tempo.
Será que vamos ter que fazer a justiça acontecer? Pode ser perigoso, mas quem tem fome tem pressa. Não dá mais para continuar calados, sofrendo todo tipo de humilhação e exclusão. Isto é injusto, indigno, desumano e desrespeitoso. Até quando os pobres terão que sofrer neste país?
Diante dos exposto, solicitamos uma solução urgente, seja responsabilidade do INCRA ou da JUSTIÇA FEDERAL, nós queremos que seja resolvido o problema com urgência.

Salto da Divisa, MG, 18 de janeiro de 2015.

Assinam essa Nota:

Moradores/as do Assentamento Dom Luciano Mendes, do MST, em Salto da Divisa, MG, e Comissão Pastoral da Terra (CPT).



Companheirada da Luta, paz!

A CPT-MG Comissão Pastoral da Terra em Minas Gerais, através de nossa equipe de comunicação, abre com este blog mais um canal de comunicação, informação, formação, partilha de sonhos e utopias na luta da terra e das águas no campo e na cidade em território mineiro.

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