Violação
de Direitos contra a Comunidade Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo
Horizonte, MG. A luta continua - 5ª Parte – BH/MG – 19/12/2017.
Violação de Direitos, tentativa de
intimidação e desrespeito com o povo da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em Belo
Horizonte, MG, na Cidade Administrativa, em BH. Esse foi o tratamento dado
pelas autoridades do Governo de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte,
representada pela URBEL, aos moradores e apoiadores da Comunidade Vila Nova
que, em marcha, chegaram à Cidade Administrativa para participação na reunião
da Mesa de Negociação, dia 19/12/2017. A Comissão de Moradores e Apoiadores foi
impedida de participar da reunião. A Tropa de Choque da PM/MG foi acionada para
atuar numa manifestação pacífica e nenhuma liderança do Governo de Minas Gerais
ou da URBEL teve respeito de, pelo menos, dar uma satisfação aos moradores. O
povo permaneceu aguardando um contato, uma explicação durante grande parte do
dia. Indignados, mas conscientes de seus direitos, moradores e apoiadores percorreram,
de volta, em marcha, os 5 km até a Comunidade Vila Nova, fazendo ecoar sua voz
de luta e resistência: A COMUNIDADE VILA NOVA EXIGE RESPEITO E NÃO VAI ACEITAR
DESPEJO.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e
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Violação
de Direitos contra a Comunidade Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo
Horizonte, MG. A luta continua - 5ª Parte – BH/MG – 19/12/2017.
Violação de Direitos, tentativa de
intimidação e desrespeito com o povo da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em Belo
Horizonte, MG, na Cidade Administrativa, em BH. Esse foi o tratamento dado
pelas autoridades do Governo de Minas Gerais e Prefeitura de Belo Horizonte,
representada pela URBEL, aos moradores e apoiadores da Comunidade Vila Nova
que, em marcha, chegaram à Cidade Administrativa para participação na reunião
da Mesa de Negociação, dia 19/12/2017. A Comissão de Moradores e Apoiadores foi
impedida de participar da reunião. A Tropa de Choque da PM/MG foi acionada para
atuar numa manifestação pacífica e nenhuma liderança do Governo de Minas Gerais
ou da URBEL teve respeito de, pelo menos, dar uma satisfação aos moradores. O
povo permaneceu aguardando um contato, uma explicação durante grande parte do
dia. Indignados, mas conscientes de seus direitos, moradores e apoiadores percorreram,
de volta, em marcha, os 5 km até a Comunidade Vila Nova, fazendo ecoar sua voz
de luta e resistência: A COMUNIDADE VILA NOVA EXIGE RESPEITO E NÃO VAI ACEITAR
DESPEJO.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
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Reforma
da Previdência: PARTE 2 – Regras mais duras do que nos países desenvolvidos à
custa dos países empobrecidos.
No mesmo dia em que o Governo Federal lançou
campanha milionária para defender a reforma da Previdência, a ANFIP e a
Plataforma Política Social lançaram o primeiro vídeo da serie “Reforma da
Previdência: você acha justo?” que alerta sobre o caráter excludente da
proposta. Serão 10 vídeos, gravados pelo ator Herson Capri, que não cobrou
cachê e cedeu os seus direitos de imagem.
*PARTE
2 – Regras Mais Duras Do Que Nos Países Desenvolvidos*
A Reforma da Previdência tem regras mais
duras do que as dos países desenvolvidos. Você acha isso justo em um país tão
desigual como o Brasil? O ator Herson Capri não acha.
Assista o segundo vídeo da série
"Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"
A Reforma da Previdência vai fazer com que o
jovem entre muito cedo no mercado de trabalho e não tenha tempo para estudar.
Você acha isso justo? O ator Herson Capri não acha.
Assista o quarto episódio da série
"Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"
O governo alega que a previdência tem déficit
e, por isso, a reforma é necessária. Mas, isso não é verdade. O ator Herson
Capri explica o porquê no quinto episódio da série "Reforma da
Previdência: você acha justo?"
*PARTE
6 - Como acreditar nas previsões do governo?*
Se os economistas do governo não acertam a
previsão de um único semestre, como acreditar nas projeções para 2060. Você
acha justo aprovar uma proposta usando o apelo do terrorismo econômico? O ator
Herson Capri não acha.
No mesmo dia em que o Governo Federal lançou campanha milionária para defender a reforma da Previdência, a ANFIP e a Plataforma Política Social lançaram o primeiro vídeo da serie “Reforma da Previdência: você acha justo?” que alerta sobre o caráter excludente da proposta. Serão 10 vídeos, gravados pelo ator Herson Capri, que não cobrou cachê e cedeu os seus direitos de imagem.
Seguem os 6 primeiros vídeos:
*PARTE 1 – Trabalhar e Morrer Sem Se Aposentar*
Você acha justo trabalhar e morrer sem se aposentar? O ator Herson Capri não acha. E você? Acha justo?
Assista o primeiro vídeo da série "Reforma da Previdência - Você acha justo?"
*PARTE 2 – Regras Mais Duras Do Que Nos Países Desenvolvidos*
A Reforma da Previdência tem regras mais duras do que as dos países desenvolvidos. Você acha isso justo em um país tão desigual como o Brasil? O ator Herson Capri não acha.
Assista o segundo vídeo da série "Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"
A Reforma da Previdência vai fazer com que o jovem entre muito cedo no mercado de trabalho e não tenha tempo para estudar. Você acha isso justo? O ator Herson Capri não acha.
Assista o quarto episódio da série "Reforma da Previdência: Você Acha Justo?"
O governo alega que a previdência tem déficit e, por isso, a reforma é necessária. Mas, isso não é verdade. O ator Herson Capri explica o porquê no quinto episódio da série "Reforma da Previdência: você acha justo?"
*PARTE 6 - Como acreditar nas previsões do governo?*
Se os economistas do governo não acertam a previsão de um único semestre, como acreditar nas projeções para 2060. Você acha justo aprovar uma proposta usando o apelo do terrorismo econômico? O ator Herson Capri não acha.
Ocupação
Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG: desrespeito e
intimidação com presença da Tropa de Choque da PM/MG - 4ª Parte – BH/MG –
19/12/2017.
Moradores da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em luta contra a injusta ação de
reintegração de posse expedida, depois de mais de 23 anos de luta, foram em
marcha para a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG, para manifestação e
participação em reunião com a Mesa de Negociação do Governo de MG. Conforme
conversa anterior na URBEL, a Comunidade poderia ser representada na reunião
por uma Comissão de 10 ou até mais pessoas, incluindo Dr. Thales Viotte,
advogado do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), e frei
Gilvander Moreira da CPT (Comissão Pastoral da Terra/MG). No exercício do seu
direito ao protesto, à manifestação pacífica, moradores foram surpreendidos com
a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais, além de terem
negada a participação na reunião da Mesa de Negociação. Não lhes deram nenhuma
informação do que aconteceu na reunião, não tiveram o respeito de conversar com
os moradores. DESRESPEITO E TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO INADIMISSÍVEIS! Moradores
exigem nova reunião com sua participação e dos apoiadores. Moradores permanecem
firmes na luta e resistência: VILA NOVA/BH/MG JÁ É UM BAIRRO, COM SANEAMENTO
BÁSICO E TODA ESTRUTURA, SERVIÇOS ESSENCIAIS FUNCIONANDO. NÃO ACEITAM DESPEJO.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
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Dia 29
de dezembro de 2017, o presidente ilegítimo e golpista Temer reduziu o já
injusto valor real do salário mínimo ao cortar 25,00 (vinte e cinco reais) de
cada trabalhador/a, desempregado/a ou aposentado/a. Em 2018, o salário mínimo
será de apenas R$954,00 (Novecentos e cinquenta e quatro reais), aumentando formalmente
apenas 1,81%, quase só a metade da inflação. Esse é o menor aumento nominal em
24 anos, desde 1994. Na realidade, é a maior redução do salário mínimo em 24
anos.
O que
significa isso? Segundo o IBGE, em notícia de 29 de novembro de 2017, no
Brasil, 44,5 milhões de trabalhadores/ras ganham menos de um salário mínimo.
Pesquisa do IBGE mostra o retrato da desigualdade no país: os 10% mais ricos
ficam com 43% de todos os ganhos. Em 2016, 44,5 milhões de brasileiros
receberam, em média, R$ 747 por mês, menos que o salário mínimo. Enquanto isso,
as 889 mil pessoas mais bem remuneradas do país receberam, em média, R$ 27 mil
por mês. Aliás, não esqueçamos: desigualdade e lógica escravocrata são as
colunas mestras da sociedade brasileira há 517 anos. Mudam-se os rótulos, mas a
desigualdade sempre é reproduzida e ultimamente com maiores requintes de
crueldade.
Façamos
a conta. 44.500.000 X 25,00 = 1.112.500.000,00 (Hum bilhão, cento e doze
milhões e quinhentos mil reais). Apenas dos 44,5 milhões de brasileiros que
recebem no máximo salário mínimo, foi retirado 1,1 bilhão de reais. Acresce-se
a esse valor 66% dos aposentados que recebem salário mínimo e, também, os
benefícios como a RMV (Renda Mensal Vitalícia), o seguro-desemprego e o abono
salarial. Isso tudo somado resulta em 3,3 bilhões de reais que o Governo
Federal deixará de repassar mensalmente para os mais pobres e idosos do nosso
país em 2018. Ao longo dos 12 meses de 2018 serão 39,6 bilhões de reais
retirados dos mais pobres e idosos.
Se fosse
concedido os R$25,00 (vinte e cinco reais) de aumento no salário mínimo para
2018, aliviaria a cruz de milhões de famílias que sobrevivem com o salário mínimo.
Cortar salário mínimo significa aumentar o peso da cruz nas costas de milhões
de famílias.
O que
foi cortado do salário mínimo daria para fazer o quê? Eis um exemplo:
investindo R$28.000,00 na construção de cada casa, os 3,3 bilhões de reais
dariam para construir mensalmente 120 mil casas rurais, que abrigariam 120.000
famílias, cerca de 500 mil pessoas. Eis o tamanho do roubo que o governo
golpista de Temer está impondo ao povo brasileiro ao reduzir o valor real do
salário mínimo. O que mais daria para fazer? ...
Logo, cerca de 100 milhões de pessoas que dependem
do salário mínimo próprio ou de seu arrimo de família devem pensar: o governo federal
ilegítimo nos roubou 39,6 bilhões de reais no salário mínimo em 2018 e não
apenas “me roubou 25,00”. Esse roubo se torna ainda mais cruel ao lembrarmos
que enquanto o salário mínimo tem aumento nominal de 1,8%, o gás de cozinha
teve aumento de 70% ao longo desse ano e a conta da energia foi reajustada em
42,5%. Com esse quadro, já podemos
perceber porque o Brasil pode voltar ao mapa da fome da ONU, como resultado
desastroso dessa política que fomenta o lucro e privilegia os ricos.Precisamos ter consciência de classe e organizar
rebeliões contra o corte permanente e cada vez mais agressivo de direitos.
O
governo Temer retirou 39,6 bilhões de reais dos mais pobres e idosos para repassar
para quem? Para o capital: banqueiros e empresas do agronegócio; ou para
investir no aparato repressor do Estado. Ou seja, retirou de quem muito precisa
– pobres e idosos - para dar para quem não precisa – os muito ricos: quem já
vem acumulando muito no sistema do capital. Assim, o governo federal golpista
continua fazendo opção pelos ricos contra os pobres. Eis mais uma injustiça que
clama aos céus! Possuído pela ira divina, o profeta Zacarias
bradou: “Não oprimam a viúva e o órfão, o
estrangeiro e o pobre” (Zacarias 7,10). O profeta Isaías também, de dedo
em riste na cara dos governantes opressores, denuncia: “Ai daqueles que fazem decretos iníquos e daqueles que escrevem
sentenças de opressão, para negar a justiça ao fraco e fraudar o direito dos
pobres do meu povo, para fazer das viúvas a sua presa e despojar os órfãos”
(Isaías 10,1-2). Quem
oprime o pobre está atraindo para si a ira da justiça divina.
Reduzir
o salário mínimo é violência cruel. Não podemos esquecer que a maioria dos que
recebem salário mínimo, trabalhando ou aposentados – é arrimo de família na
maioria das vezes. Nas periferias das cidades e nas ocupações urbanas e camponesas,
a regra é: idosos sustentando filhos e netos. E fazendo empréstimos bancários
com desconto compulsório na aposentadoria, isso para construir casa nas
ocupações, pagar tratamento de saúde, comprar alimento ou ...
As lutas
das classes trabalhadora e camponesa inscreveram na Constituição Federal de
1988, no Art. 7º, o seguinte: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (... ) IV - salário
mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim”.
Óbvio
que com o salário mínimo, reduzido no seu valor real, - que já era pequeno -,
não será possível, em 2018, prover um/a trabalhador/a e sua família nos nove
quesitos garantidos constitucionalmente: moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Segundo o DIEESE, o
salário mínimo em novembro de 2017 deveria ser de R$ 3.731,39 (Três mil,
setecentos e trinta e um reais e trinta e nove centavos). Reajustado abaixo da
inflação, o novo salário mínimo é inconstitucional, além de injusto e ofensivo
aos mais pobres do nosso país. A redução do valor real do salário mínimo viola
também o Estatuto do Idoso, que no art. 34, parágrafo 1, acolheu o clamor do
Movimento em Defesa dos Direitos dos Idosos: “Aos idosos, a partir de 65
(sessenta e cinco) anos, [...], é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário
mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas”.
Ao
reduzir o valor real do salário mínimo, o governo federal está na prática
iniciando o desmonte da previdência a partir dos mais oprimidos: milhões de
brasileiros que ganham apenas um salário mínimo de aposentadoria. Com menor
salário mínimo, o comércio local em todas as cidades brasileiras também será
diminuído. Com a palavra a ministra Carmem Lúcia e o STF. Enfim, redução do
valor real do salário mínimo faz parte da política de concentração de renda e
riqueza na Casa Grande e busca empurrar a maioria do povo brasileiro para a
senzala, em escravidão contemporânea.
Quem
ganha salário mínimo, acorde antes que seja tarde demais! Unamo-nos, classe
trabalhadora e classe camponesa e vamos à luta. Trevas estão sendo disseminadas
pelo capitalismo e pelos capitalistas, mas uma nova aurora está sendo gestada.
O sol da justiça e da paz brilhará sob a construção de uma sociedade justa e
solidária, mas a partir dos injustiçados e oprimidos e por eles lutando em
comunhão.
Belo
Horizonte, MG, 30/12/2017.
[1] Padre
da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e
bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Exegese Bíblica pelo
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália;; assessor da CPT, CEBI, SAB e
Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos”
no IDH, em Belo Horizonte, MG.
Ato
Político do MST em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, contra a violência, pela
Reforma Agrária. – 2ª Parte – 11/12/2017.
Em resposta à violência acirrada e crescente
praticada contra lideranças e camponesas e camponeses, inclusive tentativa de
assassinato, em Campo do Meio, o MST e defensores dos Direitos Humanos realizaram
um Ato Político para denunciar a situação. O conflito é relacionado às terras
da antiga Usina Ariadnópolis, cujo processo de desapropriação está em
andamento por meio de desapropriação do terreno feita por decreto do Governador
de MG,
Fernando Pimentel. O Ato Político serviu também para mostrar o apoio da
sociedade ao MST e deixar claro que os trabalhadores e trabalhadoras querem
viver em paz, com dignidade, tendo respeitado seu direito a terra.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017.
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Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander . E assista a
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Sugerimos.
Ato
Político do MST em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, contra a violência, pela
Reforma Agrária. – 3ª Parte – 11/12/2017.
Em resposta à violência acirrada e crescente
praticada contra lideranças e camponesas e camponeses, inclusive tentativa de
assassinato, em Campo do Meio, o MST e defensores dos Direitos Humanos
realizaram um Ato Político para denunciar a situação. O conflito agrário é
relacionado às terras da antiga Usina Ariadnópolis, cujo processo de
desapropriação está em andamento por meio de desapropriação do terreno
feita por decreto do Governador Pimentel/MG. O Ato Político serviu também para
mostrar o apoio da sociedade ao MST e deixar claro que os trabalhadores e
trabalhadoras querem viver em paz, com dignidade, tendo respeitado seu direito a
terra.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira,
da CPT e do CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017.
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Sugerimos.
Inauguração
do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG: comida saudável que vem da
luta - 3ª Parte - 26/11/2017.
A inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG, marca toda uma
trajetória de luta do MST pela Reforma Agrária. O Armazém do Campo oferece
produtos saudáveis, cultivados sem agrotóxicos e é um espaço para fomentar a
economia da Agricultura Familiar, das Ocupações, dos Assentamentos, das
Comunidades Quilombolas, Indígenas, Ribeirinhas. Além de oferecer alimentos
saudáveis, o Armazém do Campo é também um espaço de valorização da cultura e da
arte, num ambiente favorável aos felizes e enriquecedores encontros.
* O Armazém do Campo fica na esquina da
Avenida Augusto de Lima, n.2136, na região do Barro Preto, com a Avenida do
Contorno
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 05/11/2017.
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Sugerimos.
Celebração
Inter-religiosa marca a inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo
Horizonte/MG, dia 26/11/2017 – 1ª Parte.
A diversidade religiosa presente de forma significativa nos Assentamentos e
Ocupações do MST foi celebrada no segundo dia do Circuito Mineiro de Arte e
Cultura da Reforma Agrária do MST, ao lado da inauguração do Armazém do Campo
em Belo Horizonte/MG. Participaram dessa celebração inter-religiosa, Frei
Gilvander Moreira, da Igreja Católica, a Mãe de Santo Mafugemê, do Candomblé, e
a Pastora Sônia, da Igreja Metodista. Nesse vídeo, a exaltação à Mãe Terra, à
Irmã Água, à Irmã Luz, ao Irmão Vento, às sementes lançadas, aos frutos da
terra!
Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Belo
Horizonte/MG, 26/11/2017.
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Pastor
José Barbosa, da Igreja Batista: Diversidade Religiosa, na Escola Municipal
Machado de Assis, em Contagem/MG- 23/11/2017.
O amor é a força que deve nos mover em
direção ao respeito ao diferente. Na Semana da Consciência Negra, a Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de Conversa tendo
como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de situações de
intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de diversas
orientações religiosas, Nesse vídeo, a intervenção do Pastor José Barbosa
Júnior - Aliança de Batistas do Brasil.
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Pai
Juvenal de Oxalá, da Umbanda esotérica: Diversidade Religiosa, na Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, 23/11/2017.
Na Semana da Consciência Negra, a Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de Conversa tendo
como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de situações de
intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de diversas
orientações religiosas,
Nesse vídeo, a intervenção de Pai Juvenal de Oxalá, da Fraternidade Umbandista
Esotérica.
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Moradores
da Ocupação-comunidade Vila Nova, em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa:
Despejo, não! - 2a Parte - BH/MG,19/12/2017.
Moradores, Advogados e apoiadores da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em Belo
Horizonte/MG, chegam em marcha à Cidade Administrativa, onde estava marcada,
para as 9h do dia 19/12/2017, reunião da Mesa de Negociação com participação do
Governo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da URBEL,
Comunidade Vila Nova e os que se dizem proprietários do terreno onde está consolidada
a Comunidade.
O Governo mineiro não permitiu a entrada da
Comissão de Moradores da Comunidade Vila Nova, seus Advogados e frei Gilvander,
da CPT e do CEBI, para participarem da reunião. O povo permaneceu firme, em
protesto, durante quase todo o dia. Moradores voltaram às suas casas indignados
com mais essa inadmissível injustiça, mas continuam firmes: depois de 23 anos
de luta, não aceitam despejo.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
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Sugerimos.
Frei Gilvander Moreira: "MST em
Campo do Meio: Uma bênção do Deus da Vida". Dia 11/12/2017.
O
Ato Público realizado pelo MST e defensores dos Direitos Humanos em Campo do
Meio, sul de Minas Gerais, foi marcado por um momento especial de bênção,
partilhada por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. À luz do Evangelho de
Jesus de Nazaré, frei Gilvander, de forma profética e revolucionária, exaltou a
caminhada de luta do MST e sua presença em Campo do Meio, no sul de Minas
Gerais, como uma bênção do Deus da Vida. Fortalecimento da luta, resistência,
transformação, confiança do povo cada vez mais consolidada, foram algumas das
ações destacadas por frei Gilvander, para confirmar que o MST e todos os
Movimentos Populares estão no caminho certo e que é graças a esses movimentos
que se tem um pouco de justiça na nossa sociedade.
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Sugerimos.
Ocupação-Comunidade
Vila Nova, em Belo Horizonte, MG: Celebração por um Natal com moradia e paz. -
1a Parte 10/12/2017.
Com fé, alegria e esperança no Deus-Menino
encarnado na realidade, que faz morada entre os pobres e oprimidos que lutam
por dignidade e paz, moradores e apoiadores do Bairro Vila Nova reuniram-se no
domingo, 10/12/2017, para a Celebração antecipada do Natal. Em Celebração
presidida por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI, iluminados pela boa
notícia do nascimento de Jesus de Nazaré, a vida foi celebrada na memória
da luta iniciada há 23 anos, pelo direito à moradia digna e na reflexão em
torno dos fatos atuais que exigem união, determinação e coragem para a
continuidade da luta necessária. Recentemente, um juiz de Sete Lagoas/MG
determinou que se cumpra o despejo. O BAIRRO VILA NOVA NÃO ACEITA DESPEJO. O
POVO CLAMA POR UM NATAL COM MORADIA E PAZ.
*Filmagem de Dra. Maria do Rosário de
Oliveira Carneiro, Advogada Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogados
Populares).
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Estrondo: a força do agronegócio no oeste da Bahia ...
Sequestro relâmpago,
cerceamento de liberdade e instalação de cercas elétricas nos quintais de
comunidades tradicionais geraizeiras. Essas são algumas das acusações contra o
megaempreendimento administrado pelo ex-banqueiro Ronald Levinsohn. Acesse o
especial multimídia em: reporterbrasil.org.br/estrondo . Reportagem de
15/12/2017.
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BAIRRO
VILA NOVA (450 famílias), em Belo Horizonte/MG, NÃO ACEITA DESPEJO DEPOIS DE 23
ANOS DE LUTA!
No dia 19 de dezembro de 2017, moradores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, em Belo Horizonte/MG, que compõem cerca
de 450 famílias, com apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), marcharam rumo à Cidade
Administrativa para participar de reunião da Mesa de Diálogo do Governo de
Minas Gerais.
Depois de mais de 20 anos de imbróglio judicial, o processo, sem conhecimento
das famílias, foi remetido a um juiz de Sete Lagoas, ao argumento de que a
construtora suposta proprietária teria falido, e de forma injusta e covarde, o
referido juiz, determinou à juíza da Vara de Cartas Predatórias Cíveis de Belo
Horizonte que cumpra o despejo. O bairro Vila Nova deixou de ser Ocupação há
muito tempo. Trata-se de um verdadeiro bairro totalmente consolidado, uma
comunidade, lugar bom de viver e conviver. As ruas estão asfaltadas, há
iluminação pública pela Cemig, serviços de água pela COPASA, energia elétrica e
rede de esgoto, o correio já entrega cartas nas residências. Paz para as
famílias do Bairro Vila Nova em Belo Horizonte/MG. DESPEJO, NÃO!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
Obs.: A Mesa de
Negociação do Governo de MG e PBH/Urbel aconteceu. Fizeram a reunião prevista,
sem aceitar entrar uma Comissão de Moradores da Comunidade Vila Nova com seus
Advogados e frei Gilvander, da CPT. Foram impedidos de participar da reunião
que travava do destino da comunidade. Injustiça inadmissível!
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Vem,
Senhor, com teu povo caminhar! Celebração do Natal-Ocupação-comunidade Vila
Nova, em Belo Horizonte, BH/MG-3a Parte-10/12/2017.
Animados e fortalecidos pela força e luz divina que se manifesta radiante na
encarnação do Deus-Menino que habita no meio dos pobres e oprimidos e de todos
os que lutam por vida digna para todos e todas, moradores e apoiadores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, participaram, no dia 10/12/2017, da
Celebração do Natal presidida por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. A
recordação da caminhada de luta e resistência, a iluminação pelo Evangelho, a
disposição para a continuidade da luta necessária pela moradia, por respeito e
dignidade que lhes são devidos marcaram esse encontro profético, inspirador.
*Filmagem de Dra. Maria do Rosário Carneiro
de Oliveira, Advogada Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogados Populares).
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Sílvio Neto, do MST de MG: ORGANIZAÇÃO,
CORAGEM, UNIDADE. Campo do Meio/MG - 11/12/2017.
Pronunciamento
lúcido, corajoso, determinado, motivador e contagiante de Sílvio Neto, o
Silvinho do MST, marcou o Ato Político do MST realizado em Campo do Meio, sul
de Minas Gerais. Mais que denunciar os atos de violência contra os Sem Terra e
a recente tentativa de assassinato ao Silvinho, dia 06/12/2017, o Movimento
serviu para reforçar o firme propósito de luta pela Reforma Agrária, como a
única solução possível para por fim ao gravíssimo conflito agrário e social envolvendo as
terras da antiga Usina Ariadnópolis. Lembrando que a CORAGEM, a ORGANIZAÇÃO e a
UNIDADE são marcas da caminhada histórica do MST, sua resistência, luta e
conquistas, Silvinho conclamou a todos a permanecerem firmes nesse propósito,
contra toda e qualquer forma de opressão e ameaça, para a construção da Reforma
Agrária Popular, para a construção de uma sociedade justa, com vida digna para
todas as trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do
CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017.
Obs.: Inscreva no you tube no Canal Frei
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AVANÇA
A LUTA PARA CONQUISTAR ENERGIA ELÉTRICA NAS OCUPAÇÕES-COMUNIDADES DA IZIDORA,
EM BELO HORIZONTE, MG.
Ontem, dia 20 de dezembro de
2017, foi realizada no auditório da URBEL reunião entre famílias e coordenações
das três ocupações-comunidades da Izidora (Vitória, Rosa Leão e Esperança),
movimentos sociais populares - Brigadas Populares (BPs), Movimento de Luta nos
Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), bem como o
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular, - e representantes da CEMIG e
URBEL (companhia responsável pela política urbana da Prefeitura de Belo
Horizonte - PBH). A pauta da reunião era conseguir da parte da PBH a
solicitação junto à CEMIG de ligação de energia elétrica nas três Comunidades
da Izidora, já que de acordo com a companhia responsável pelo serviço de
energia elétrica (CEMIG), seria necessária a autorização do prefeito de BH,
Kalil, por meio do presidente da URBEL, Claudius Vinicius. Nas três
Ocupações-comunidades da Izidora estão mais de 8.000 famílias (cerca de 30.000
pessoas), com cerca de 6.000 crianças. O povo já construiu ou está construindo
na Izidora mais de 6.000 casas de alvenaria. Tudo com ruas e plano urbanístico,
sem nenhum beco.
Muitas das famílias que moram nas ocupações e foram à URBEL lutar pela ligação
de energia elétrica em suas comunidades foram barradas de entrar nas
dependências da URBEL. Durante toda a manhã, enquanto o povo das Ocupações da
Izidora se manifestava diante da URBEL, o prédio, que é público, ficou de
portas fechadas para a população que trabalha e paga os impostos que sustentam
os órgãos públicos desta cidade. Repudiamos essa postura da atual gestão Kalil.
Após várias famílias moradoras das três comunidades da Izidora relatarem os
vários problemas de sobreviver com migalhas de energia elétrica de gato ou à
luz de vela, a companheira Isabella Gonçalves, das Brigadas Populares, leu a
nota dos movimentos e destacou um resumo das reivindicações da Izidora diante
da prefeitura: 1) A instalação de energia elétrica nas ocupações da Rosa Leão,
Esperança e Vitória. 2) A tarifa social da energia elétrica, para que as
famílias paguem o justo e não tenham que arcar com taxas abusivas
progressivamente cobradas pela empresa. 3) Que a prefeitura apresente para a
votação o Plano Diretor e declare como Áreas de Especial Interesse Social (AEIS)
as ocupações da Izidora, bem como as demais ocupações da cidade. 4) Que sejam
encaminhados os demais procedimentos para a urbanização e regularização das
ocupações da Izidora, inclusive o Plano de Regularização Urbanístico para o
qual já estavam previstos recursos. Em seguida foi dada a palavra aos
representantes da CEMIG e URBEL que colocaram alguns empecilhos à ligação de
energia elétrica na Izidora, o que foi rebatido com poderosos argumentos
expostos pelos companheiros Leonardo Péricles, do MLB, e Thais Lopes, do
Coletivo Margarida Alves, que relataram, respectivamente, o sucesso do processo
em andamento de ligação de energia elétrica das ocupações urbanas do Barreiro e
a previsão legal de direito das comunidades de terem direito de acesso a
energia elétrica.
Com muita pressão dos
movimentos populares, coordenações e famílias presentes, ficou claro que se
tratava de vontade política, e a URBEL assinou a Ata da Reunião com o
compromisso de encaminhar no prazo máximo de 15 dias a solicitação para que a
CEMIG entre nos territórios das Ocupações-comunidades da Izidora para iniciar o
processo de ligação do fornecimento de energia elétrica. A “Operação Urbana do
Isidoro” não pode ser impedimento para colocar energia nas comunidades. Aliás,
a “Operação Urbana do Isidoro” precisa ser cancelada, pois não foi posta em
prática e é tremendamente injusta. Continuaremos mobilizados em luta até a
instalação de energia, água, saneamento e outros serviços públicos nas três
comunidades da Izidora, para assim se propiciar uma vida digna para as 8.000 famílias
da Izidora que ousaram lutar contra a escravidão do aluguel, humilhação de
moradia de favor e a cumplicidade do poder público com o capital imobiliário
expresso na falta de políticas públicas sérias de moradia popular. É injusta
uma cidade onde há energia demais para empresas e bairros nobres e escassez ou
ausência de energia nas Ocupações e periferia.
Está de parabéns todos que
participaram dessa luta de ontem na sede da URBEL, em BH, lotando o auditório
da URBEL após entrar na pressão ou manifestando na Av. do Contorno diante da
URBEL. Pressão dentro e fora: que beleza!
COM
LUTA E COM GARRA, A ENERGIA SAI NA MARRA!
ENERGIA ELÉTRICA É UM DIREITO HUMANO!
PÁTRIA LIVRE/ MATRIA LÍVRE! VENCEREMOS!
Assinam
essa nota pública:
Coordenação da Ocupação Esperança
Coordenação da Ocupação Rosa Leão
Coordenação da Ocupação Vitória
Brigadas Populares (BPs)
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular (CMA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
GOVERNO DE MG e PREFEITURA DE BH NÃO RECEBEM A COMUNIDADE-BAIRRO
VILA NOVA, EM BELO HORIZONTE.
Ontem,
dia 19 de dezembro de 2017, estava agendada para as 9 horas da manhã reunião
entre representantes da Comunidade-bairro Vila Nova e do governo de MG (Mesa de
Diálogo, representada pela sua coordenadora Lígia) e prefeitura de BH (URBEL,
companhia responsável pela política municipal urbana). Após o povo da
comunidade e militantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento de Luta
nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) marcharem rumo à Cidade Administrativa na
via da Linha Verde (MG 010), cerca de 5 Kms, a comissão de representação
composta por coordenadoras/es da comunidade, advogados populares e movimentos
populares foram barrados com argumento de que somente 3 (três) pessoas poderiam
subir para a reunião. Durante a tentativa de negociação para que uma comissão de
10 lideranças fosse recebida, uma representante da URBEL chegou ao absurdo de
dizer que não receberia pessoas “estranhas” à comunidade. Isso quer dizer que
os movimentos populares estão proibidos de atuarem? O mesmo pode se dizer para
os advogados? Perguntamos: quando é para receber empresários, o tratamento dado
é esse?
As
famílias ficaram por horas aguardando serem recebidas e ficaram sabendo por terceiros
que a reunião entre Mesa de Diálogo do Governo de MG e URBEL foi realizada e
encerrada sem sua presença. Repudiamos essa atitude covarde e ilegítima dos
representantes do poder público estadual e municipal. Já foram duas reuniões,
no mínimo, tratando sobre a Comunidade Vila Nova, mas sem a presença de
lideranças da Vila Nova. Não temos dúvidas de que esse ato irresponsável se deu
por duas razões fundamentais: os governos de plantão dos ricos não querem que o
MLB e a CPT atuem junto à comunidade, pois com sua experiência, combatividade e
consciência de classe, têm conseguido conquistar várias vitórias junto com
várias ocupações urbanas do estado de Minas Gerais, e também porque as famílias
da ocupação-comunidade Vila Nova compareceram à Cidade Administrativa em peso e
fazendo uma combativa marcha em via pública. Os poderosos querem desestimular o
povo a ir para as ruas denunciar as injustiças contra si.
Porém,
se pensam que calarão os movimentos populares, os advogados populares e os
moradores e moradoras de ocupações urbanas, estão enganados: o espírito
combativo do professor Dr. Fábio Alves, saudoso advogado da Comunidade Vila
Nova, está presente em nós, e iremos às ruas, lugar cujo único dono se chama Povo,
exigir que esse despejo que está em curso contra as cerca de 450 famílias da Comunidade
Vila Nova cesse imediata e absolutamente. Não aceitaremos derrubar nem uma casa
na Comunidade Vila Nova, que já é um bairro consolidado com rede de água e
esgoto da COPASA, Rede de energia da CEMIG, Correio entregando cartas nas
residências, todas as ruas asfaltadas. Totalmente consolidada a comunidade Vila
Nova.
Exigimos
das autoridades públicas, seja Poder Executivo e Poder Judiciário, que tomem as
medidas cabíveis para a definitiva regularização fundiária do bairro Vila Nova.
Do
Poder Judiciário exigimos o seguinte: aos juízos da 3ª Vara Cível de Sete
Lagoas e da Vara de Precatórias Cíveis de Belo Horizonte, que reconsiderem a
decisão que manda despejar as famílias com o uso de força policial! Não é
legítimo que um poder cujo seus integrantes recebem auxílios moradias de quase
5.000,00 e salários acima do teto constitucional mandem a Polícia militar de MG
despejar famílias pobres.
Do
Poder Executivo exigimos o seguinte: que o governador Fernando Pimentel (PT) não
ouse enviar sua polícia militar violenta e anti povo despejar a comunidade-bairro
Vila Nova, pois as famílias estão dispostas a resistir a qualquer tentativa de
retirar suas moradias, e que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil
(PHS) declare a área do bairro Vila Nova como área especial de interesse social
(AEIS) e baixe decreto desapropriando a área para fins de regularização fundiária
de moradias populares.
O
povo da Comunidade Vila Nova voltou da Cidade Administrativa a pé marchando
para a comunidade, 5 Kms, super indignado por não ter sido recebido. Não
arredaremos um milímetro do nosso direito conquistado com muita luta e suor ao
longo de 23 anos. Respeitem a nossa luta. Inadmissível falar em despejo para
nossa Comunidade Vila Nova. Estamos dispostos a doar a nossa vida nessa luta,
mas não vamos deixar derrubar nenhuma meia casa na nossa comunidade. Honraremos
tudo o que o prof. Dr. Fábio Alves e padre Pedro nos ensinaram.
Pisem
ligeiro, pois somos pequenos e pequenas, mas como formigas somos muito fortes juntos! Então não ousem
assanhar o formigueiro!
Belo
Horizonte/MG, 19 de dezembro de 2017.
Assinam essa nota:
Coordenação
do bairro Vila Nova
Comissão
Pastoral da Terra (CPT/MG)
Movimento
de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
BAIRRO VILA NOVA, em Belo Horizonte, NÃO ACEITA DESPEJO
DEPOIS DE 23 ANOS DE LUTA!
Hoje, dia 19 de
dezembro de 2017, o povo da comunidade-bairro Vila Nova em BH, que compõem as
cerca de 450 famílias moradoras do bairro Vila Nova, localizado próximo a antiga
Estrada Velha para Santa Luzia (região norte de BH), em conjunto com a Comissão
Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
(MLB) marcham rumo a Cidade Administrativa para participar de reunião da Mesa
de Dialogo do Governo de Minas Gerais.
O hoje bairro Vila
Nova nasceu no início dos anos 90, quando inúmeras famílias, sendo esmagadas
pela escravidão do aluguel ou humilhação de moradia de favor, ocuparam terreno
abandonado e sem função social, reivindicado por uma construtora de propriedade
do ex-prefeito de Sete Lagoas/MG, Múcio Reis.
Depois de mais de 20
anos de imbróglio judicial, o processo, sem conhecimento das famílias, foi
remetido a um juiz de Sete Lagoas, ao argumento de que a construtora suposta
proprietária teria falido, e de forma injusta e covarde, o referido juiz,
determinou à juiza da Vara de Cartas Predatórias Cíveis de BH que cumpra o
despejo.
O bairro Vila Nova
deixou de ser ocupação há muito tempo. Trata-se de um verdadeiro bairro
totalmente consolidado, uma comunidade, lugar bom de viver e conviver. As ruas
estão asfaltadas, há iluminação pública pela Cemig, serviços de água pela
COPASA, energia elétrica e esgoto, o correio já entrega cartas nas residências.
Não pode haver despejo. O que o poder público fará com as cerca de 450 famílias
que construíram tudo que tinham neste lugar? Se durante 23 anos, nenhum
governante ou juiz tomou qualquer providência para garantir o direito à moradia
dessas famílias, pode haver despejo agora?
Exigimos do poder público
prefeitura de BH, que declare a área do bairro Vila Nova como Área Especial de
Interesse Social (AEIS) e a desaproprie para fins de interesse social para
moradia popular. Cobramos providências do governador Fernando Pimentel (PT) e
do prefeito Alexandre Kalil (PHS). E também cobramos do Poder Judiciário,
representado nos juízos da 3° Vara Cível de Sete Lagoas e Vara de Precatórias
Cíveis de BH, que revertam a decisão de despejo, pois conflito social não se
resolve com despejo. Lembrem-se do que a mesma Polícia Militar que vocês enviam
para fazer despejos fez com a jovem Gabi, militante do MLB, no dia 1 de maio de
2017: lhe deu um tiro na cara. Vocês acham mesmo que as famílias que
construíram suas casas há mais de 23 anos aceitarão serem despejadas
passivamente?
Ademais, o Poder
Judiciário não tem moral alguma para determinar despejo de comunidades pobres
quando, de forma inconstitucional e imoral, seus juízes recebem auxílio moradia
de quase R$5.000,00 por mês.
Seguiremos o exemplo
combativo do professor Dr. Fabio Alves, advogado da comunidade, que atuou em
favor do bairro Vila Nova durante os anos 90 e iremos de cabeça erguida levar
adiante uma grande luta em prol de nosso direito a moradia.
RESISTE BAIRRO VILA
NOVA!
PROFESSOR FÁBIO ALVES
PRESENTE!
O povo exige natal
com moradia e paz.
Assinam essa nota:
Coordenação do bairro
Vila Nova
Comissão Pastoral da
Terra (CPT/MG)
Movimento de Luta noa
Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Obs.: A reunião na
Cidade ADM será a partir das 9horas, hoje, dia 19/12/2017.