terça-feira, 30 de maio de 2017

Grande Sertão realiza 3ª pré-Romaria da 20ª Romaria da Águas e da Terra de Minas Gerais, em Chapada Gaúcha, no norte de MG.

Grande Sertão realiza 3ª pré-Romaria da 20ª Romaria da Águas e da Terra de Minas Gerais, em Chapada Gaúcha, no norte de MG.


Dia 27 de maio de 2017, na cidade de Chapada Gaúcha, norte de Minas Gerais, Diocese de Januária, aconteceu a 3ª Pré-Romaria da 20ª Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, ação preparatória para a 20ª Romaria que acontecerá em Unaí, no dia 23 de julho de 2017, das 06h00 às 17h00.  A pré-Romaria em Chapada nasceu do desejo de romper com a ideia de fronteiras territoriais e eclesiais com intuito de construir ações conjuntas para o bem comum. Essa região é conhecida como Grande Sertão Veredas devido ser cenário vivo da obra de mesmo nome do escritor João Guimarães Rosa. No romance, Rosa descreve os rios como caminhos que levam aos pousos seguros da tropa de Riobaldo e o frescor da vida.
Esse foi o tom que a Comissão Organizadora trouxe para o evento: o encantamento pelas águas e com a cultura local para transformação social. Desta forma,  mobilizamos escolas, comunidades tradicionais, comércio local e agentes do poder público compondo um grande rio: “caminharemos pelas ruas de Chapada nos percebemos como as águas que correm para o Velho Chico. Desejaremos uma correnteza firme, viva e limpa”, afirmou uma das coordenadoras antes da saída dos romeiros e romeiras da irmã água e da mãe terra.
A 3ª pré-Romaria contou com a participação de 1.000 pessoas do campo e da cidade. Com representação das comunidades de Ribeirão de Areia, Buraquinhos, Barrocão, Rio dos Bois e distrito de Serra das Araras, como também, representantes das cidades de Paracatu, Unaí, Arinos, Capitão Eneias, Januária e Belo Horizonte.
Como metodologia, a pré-romaria utilizou-se de estações representando os afluentes do rio São Francisco, ao total, foram sete. A primeira foi aberta pelo superintendente da Fundação Pró-Natureza, César Victor, com o rio Carinhanha. Esse é um dos principais afluentes do rio São Francisco livre de barramento e nasce no Parque Nacional do Grande Sertão Veredas. É berçário de uma natureza profunda e lugar de vida de muitas comunidades do Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu. 
Na 2ª estação foi trazido o rio Ribeirão de Areia, apresentado pelo ex-prefeito José Raimundo Ribeiro Gomes e José Adilson, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). O Ribeirão é tributário da bacia do rio Urucuia. Nessa estação foi chamada atenção para a concentração de terras e a importância da regularização fundiária. Foi recordado que a lendária Fazenda Menino foi palco de muitos conflitos agrários, sendo vários camponeses assassinados, entre eles os camponeses posseiros Januário Emídio dos Santos e José Natal Romão assassinados dia 14/11/1990, de emboscada, enquanto trabalhavam na carvoeira, na posse deles. E, Eloy Ferreira da Silva, presidente do STR do município de São Francisco, no norte de Minas, assassinado em 16 de dezembro de 1984.
Pelas águas do rio Acari, Chicão, secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Chapada Gaúcha, apresentou reflexões importantes para a convivência com o semi-árido e para os leitos já secos. Ainda, sobre a importância de se plantar árvores e de conhecer a realidade vivida.
Chamando as águas do rio Pardo, a 4ª estação foi aberta por José Correia Quintal, conhecido como Zezu, presidente do STR de Chapada Gaúcha. A parada foi na rua Eloi Ferreira, um dos principais sindicalistas de Minas Gerais. Nessa parada a reflexão foi sobre a organização e luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais por terra e por reforma agrária.
A penúltima estação foi do rio Urucuia, “o rio de mais amor” para Guimarães Rosa. Aqui foi lembrado a luta das mulheres camponesas representada por Camila Almeida, de Buritis. A mesma não pode estar presente, mas foi referendada pela organização como representação das águas pela vida.
A caminhada pelo grande rio finalizou no rio São Francisco, lugar que encontramos o arco-íris e a esperança de continuar a seguir nessa travessia proposta pelo movimento de Romarias das águas e da terra. A Praça Euclésio Gobbi já enfeitada para receber as romeiras e os romeiros foi povoada por enfeites, música, poesia e palavra de Deus, a partir da Bíblia e dos clamores da irmã água, da mãe terra e dos filhos e filhas da terra e das águas. A programação cultural contou com a curadoria de Daiana Campos e Lili Viana, mesclando tradição e apresentação artística. 
Em seguida, a abertura da celebração da palavra foi feita pelo terno de Folia de Reis da Comunidade Veredeira de São Joaquim. A oferta da palavra foi realizada pelo Padre Tiago, pároco da Paróquia de Santo Agostinho, e pelo Frei Gilvander Moreira, da CPT. Ouvimos o Evangelho da Partilha dos Pães (João 6,1-15), onde está a pedagogia emancipatória do camponês Jesus de Nazaré. Em seguida, os participantes foram encantados por uma grande roda mística e ecumênica, lançado aos corações atentos o chamado do Papa Francisco para cuidarmos da natureza que habita em nós, que nos rodeia e nos sustenta.
Para fechar a noite, nas violas do rio Pardo, Zezu e seus filhos, apresentação do Ponto de Cultura Seu Duchim com uma saudação ao Velho Chico e as brincadeiras de Reis. O show principal ficou por conta dos artistas Toninho e Batinha de Serra das Araras, Daiana Campos, Lili Viana e a banda Trio Sertanejo.
A coordenação geral foi realizada pela Comissão Organizadora formada por representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Chapada Gaúcha, Câmara Municipal, Prefeitura Municipal, Paróquia Santo Agostinho, Escola Municipal Onias Torres Guedes, Escola Municipal Santo Agostinho, Escola Estadual Moacir Candido, Escola Estadual Dário Carneiro, Escola Estadual Serra das Araras, Santuário de Santo Antônio, ADISC, Funatura, ICMBio e Instituto Rosa e Sertão.
Quem participou saiu de Chapada Gaúcha feliz da vida e grato por ter vivenciado um acontecimento histórico. Que beleza revolucionária!
A 4ª pré-Romaria será em Arinos dia 09 de junho próximo (2017). Estamos realizando 11 pré-romarias até chegarmos dia 23 de julho de 2017 para a Celebração “final” da 20ª Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, em Unaí, o município campeão do Brasil em área irrigada - em 2104, havia 663 pivôs irrigando 61.151 hectares (Dados da ANA, 2014), mas também em devastação socioambiental. E depois teremos pós-romaria. Não percam o Trem da Romaria das águas e da terra. Pule dentro e venha participar. Somos filhos e filhas do Deus da vida, mas também somos filhos e filhas da terra e das águas. Feliz quem ouve os clamores das águas e da terra tão violentada pelo capitalismo e pelos capitalistas, com agronegócio e hidronegócio.

Acompanhe o Blog da 20ª Romaria das águas e da terra de MG: www.xxromariadasaguasedaterramg.blogspot.com.br

E também nossa página no facebook.




Rio Pardo, rios e povo na 3a pré-Romaria da 20a Romaria, em Chapada Gaú...

3a- pré romaria da 20a Romaria das águas e da terra/MG, em Chapada Gaúch...

3a- pré romaria da 20a Romaria das águas e da terra/MG, em Chapada Gaúch...

Em Chapada Gaúcha, 3a pré-romaria da 20a Romaria das águas e da terra/MG...

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Segue a agenda do CONIC-MG para a Semana de Oração pela Unidade Cristã:
- 29/05 - 20:00 No Focolare, Rua Anhanguera 167 - bairro Santa Teresa, Belo Horizonte (entre rua Pouso Alegre e rua Salinas) em BH;
- 01/06 - 20:00 - Escola Profissionalizante Santo Agostinho, Avenida Deputado Antônio Lunardi, nº 98 - bairro Brasil Industrial (no Barreiro), em BH;
- 01/06 - 20:00 - Paróquia São João Evangelista, Rua do Ouro, 1050 - bairro Serra, em BH;
- 02/06 - 19:00 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Rua Pouso Alto nº 329 - bairro Novo Horizonte, em Betim;
- 03/06 - 19:30 - Paróquia Cristo Salvador - Comunidade do Monte Castelo, Rua Itambé, 21 - bairro Monte Castelo, em Contagem;
- 04/06 - 19:00- Segunda Igreja Presbiteriana (IPI), Rua Guajajaras, 1687 - bairro Barro Preto, em BH.
- curta - compartilhe - comente - divulgue - participe - ecumenize - ore -

*em todos os eventos haverá representantes do CONIC-MG e se pede, a quem puder, ajudar com a coleta solidária para a causa ecumênica

A imagem pode conter: sapatos e texto

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Tributo a Fernando Luiz Vieira, "Fernando da Tantinha", exemplar militan...

Prof. Aderval Costa Filho, antropólogo da UFMG, em defesa dos quilombola...

Elzi e Maria da Glória, quilombolas Marobá dos Teixeira, de Almenara/MG,...

Antônio Miranda, Ouvidor do INCRA, na defesa dos quilombolas Marobá dos ...

Ocupação Vila Conquista, Alto Havaí/Belo Horizonte/MG, 140 famílias/luta...

Luiz Carlos Bernardes e Elcio Pacheco na defesa dos quilombolas Marobá d...

Dep. Dr. Jean Freire/ALMG: providências em defesa da Comunidade Quilombo...

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Quilombola Jurandir denuncia na ALMG atentado, tortura e tentativa de ho...

Antônio Carlos/INCRA: Processo de Titulação do Quilombo Marobá dos Teixe...

Dr. Estevão Ferreira/DPU na defesa dos Quilombolas Marobá dos Teixeira, ...

Maria Elizabeth/CEDEFES: "O Pará já titulou 67 territórios quilombolas. ...

Jesus Rosário, pres. Federação Quilombola/MG, na defesa dos quilombos Ma...

Dep. Dr. Jean Freire e Dep. Cristiano defendem Quilombolas Marobá dos Te...

Na ALMG, Frei Gilvander exige que Governo de MG resgate as terras devolu...

Na ALMG, Maria Emília, do Programa de Proteção, na defesa dos quilombola...

quarta-feira, 24 de maio de 2017

No Brasil, são 41 camponeses assassinados, em 2017, até hoje, dia 24/5/2017, segundo dados da CPT.

No Brasil, são 41 camponeses assassinados, em 2017, até hoje, dia 24/5/2017, segundo dados da CPT.

CARTA DO ATO DENÚNCIAPor Direitos e contra a Violência no Campo”.

Os casos de violência e barbárie no campo no mês de abril de 2017 chocaram a população brasileira e repercutiram mundo afora.
A Comissão Pastoral da Terra – CPT, que registra e analisa os conflitos no campo desde 1985, percebeu um aumento significativo no número de assassinatos no campo em 2015, quando sete camponeses foram assassinados num período de cinco meses, na Gleba Bacajá, Anapú, PA. Notou também que o número de assassinatos no campo aumentou sucessivamente, de 36 em 2014, para 50 em 2015 e 61 em 2016.
O ano de 2017 já apresenta um cenário desolador de violência que não se restringe apenas a algumas pessoas, mas adquiriu caráter de chacinas e massacres brutais. A CPT já confirmou 26 assassinatos no campo desde janeiro de 2017.
O Brasil todo viu o massacre de Colniza, MT, no dia 19 de abril de 2017, quando nove vidas foram ceifadas, e em Viana, MA, no dia 29 de abril de 2017, quando um ataque brutal deixou 22 feridos.
A região de Vilhena, RO, palco de conflitos violentos em 2015 e 2016, teve mais um caso em 2017: três pessoas foram encontradas carbonizadas, dentro de um veículo incendiado; o mesmo que se viu em Sta. Maria das Barreiras, PA, onde 4 pessoas foram encontradas carbonizadas dentro de um carro.
Esses casos assustam ainda mais pelo nível de crueldade e violência empregados. No ataque aos Gamela, um indígena teve as mãos decepadas e ferimentos graves à altura dos joelhos, e outro uma das mãos praticamente decepada. Em Colniza, MT, uma pessoa foi degolada e outras mortas depois de sofrerem tortura. O militante do MST, Etevaldo Soares Costa, assassinado no dia 5 de maio de 2017, na fazenda Serra Norte em Eldorado do Carajás, no Pará, teve os dedos cortados, as pernas cortadas em quatro partes, os olhos furados, e foi colocado num saco plástico e jogado fora da área da fazenda.
Vivemos uma situação de violência estrutural e recorrente. A impunidade das violações de direitos humanos ocorridas no campo garante a eficácia da repressão e aumenta a lista de pessoas e grupos ameaçados e assassinados. Para exemplificar este cenário, tendo como referência o período de 2007 a 2017, das 390 vítimas de assassinatos, 48 foram ameaçadas anteriormente. Neste mesmo período, tivemos 407 vítimas de tentativas de assassinato, destas, 55 foram ameaçadas anteriormente. De um total de 302 pessoas ameaçadas de morte, 254 foram ameaçadas mais de uma vez, 55 já sofreram tentativa de assassinato e 48 foram assassinadas.
A violência não se restringe às ameaças, tentativas e assassinatos, pois é igualmente preocupante a intensificação da criminalização de lideranças e movimentos do campo, com aumento de prisões preventivas e tentativas de aplicação de leis que tratam de organização criminosa como formas de coibir o protesto social.
As prisões de militantes do MST nos Estados de Goiás e do Paraná, com acusações de formação de organização criminosa, são graves e revelam a sanha punitivista de parte de nosso sistema de justiça.
O Estado não é apenas conivente e omisso, posição que perpetua a impunidade no campo pela ‘seletividade’, ‘morosidade’ e ‘inoperância’ do sistema de justiça que de um lado criminaliza os movimentos populares e de outro mantém impunes as ameaças, homicídios e violações de direitos humanos. O Estado é também agente ativo no fomento à violência, tanto pelas políticas e programas do Executivo que fomentam a acumulação de terras e de riquezas, como pelo Legislativo que, ao passo que destrói os direitos humanos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras, faz uso de mecanismos, como a CPI da FUNAI e INCRA, para criminalizar as vítimas e defensores de direitos humanos.
Nos últimos tempos, especialmente após o golpe que retirou do poder uma presidenta eleita pelo voto popular, os ataques institucionais e físicos experimentaram crescimento acelerado. Entre as primeiras medidas, o governo usurpador extinguiu Ministérios e autarquias e seguiu o desmonte do Estado com diminuição de recursos e pessoal de órgãos responsáveis por garantir políticas sociais, como FUNAI e INCRA.
É longa, enfadonha e trágica a série de Medidas Provisórias, Projetos de Lei, Propostas de Emendas à Constituição e Decretos que afetam diretamente povos e comunidades do campo, entre as quais destacamos:
·                    A PEC 215, que propõe transferir para o Congresso Nacional a prerrogativa de reconhecimento de terras indígenas, hoje competência do Executivo Federal;
·                    Os 29 Projetos de Decreto Legislativo-PDCs, apresentados pelo deputado federal Jerônimo Goergen-PP-RS em junho de 2016, à Câmara Federal, para suspender decretos assinados pela presidenta afastada Dilma Rousseff, de desapropriação de imóveis rurais para a Reforma Agrária e regularização de territórios quilombolas e terras indígenas;
·                    A MP 759/2016, que aniquila políticas de reforma agrária e do uso social da terra, municipaliza a prerrogativa de regularização fundiária urbana e rural e privatiza ainda mais as terras públicas.

O povo do campo clama por seus direitos e protesta:
·                    Pelo cumprimento dos acordos internacionais assinados pelo Estado Brasileiro e respeito à Constituição Federal;
·                    Pela autodeterminação dos povos originários e tradicionais;
·                    Pela realização da Reforma Agraria com a ampliação das desapropriações de terras para assentar a todas as famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra e com pouca terra, atendendo emergencialmente aquelas que se encontram em áreas de conflito agrário, em ocupações e acampamentos;
·                    Pela titulação dos territórios quilombolas;
·                    Pela demarcação dos territórios indígenas;
·                    Para que sejam assegurados recursos orçamentários e financeiros em quantidade suficiente para a execução das políticas de reforma agrária, titulação de territórios quilombolas, demarcação das terras indígenas, atendendo à demanda por ampliação dos recursos humanos, tecnológicos e operacionais de modo a permitir a realização das políticas públicas, programas e serviços destinados aos trabalhadores e trabalhadoras rurais;
·                    Pela não aprovação da MP 759/2016 e dos demais instrumentos normativos que significam retrocessos nos direitos dos povos, comunidades tradicionais e trabalhadores rurais;
·                    Pela atualização dos instrumentos normativos que possibilitem o fortalecimento do papel do Estado nos processos de fiscalização do latifúndio e das propriedades rurais que não cumpram a Função Social, especialmente quanto à Função Social da Propriedade, à Criminalização da Luta pela Terra, à atualização dos índices de Produtividade, e contra a estrangeirização das Terras;
·                    Pelo pleno desenvolvimento econômico e social dos projetos de assentamento de reforma agrária, garantindo crédito, políticas públicas, infraestrutura e serviços de qualidade, em quantidade e com prazos adequados para que as famílias assentadas possam fortalecer seus processos organizativos e produtivos e viver com dignidade e segurança nas áreas reformadas;
·                    Pela adoção emergencial de procedimentos e ações de combate à violência e impunidade no campo, em especial:
a) Retomada da Ouvidoria Agrária Nacional com caráter independente do INCRA, assegurando condições operacionais e financeiras para atendimento de toda a demanda;
b) Fortalecimento da FUNAI como autarquia responsável pela política indigenista garantindo o orçamento e estrutura necessária para dar celeridade aos processos de demarcação e atendimento aos povos indígenas;
c) Gestão junto aos órgãos do poder judiciário nos estados, junto aos tribunais regionais e aos ministros do STJ e STF, visando dar prioridade ao julgamento de ações pendentes e que tenham relação com os conflitos fundiários, uma vez que a demora no julgamento das mesmas faz acirrar os conflitos fundiários e geram imensos prejuízos financeiros ao Estado;
d) Gestão junto aos tribunais estaduais e regionais cobrando julgamento prioritário dos processos criminais relativos à violência no campo e ao trabalho escravo;
e) Reativação do Fórum de Assuntos Fundiários no âmbito do CNJ;
·                    Pela urgente investigação e punição dos responsáveis pelos assassinatos, massacres e violências no campo!
Diante do exposto, nós participantes deste Ato Denúncia, nos comprometemos a:
·                    Manter esta articulação com a sociedade para o desenvolvimento de ações urgentes;
·                    Lutar pelo direito à terra e ao território dos povos indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais e camponeses;
·                    Lutar pelo direito dos povos originários e tradicionais à autodeterminação;
·                    Lutar contra a criminalização dos movimentos sociais e defensoras e defensores de direitos humanos;
·                    Lutar por direitos e combater as violações de direitos humanos no campo!
Brasília, DF, 23 de maio de 2017
Assinam essa Carta Ato Denúncia:

Leia, no link, abaixo, Carta Ato Denúncia de ontem, 23/5/2017, Por Direitos e contra a violência no Campo. Leia e divulgue, sugerimos.
https://atodenuncia.wordpress.com/carta/

terça-feira, 23 de maio de 2017

A imagem pode conter: 6 pessoas, comida

LANÇAMENTO DO 23° GRITO DOS/AS EXCLUÍDOS/AS BH
Vida em Primeiro Lugar - Por direitos e democracia a luta é todo dia!

Igrejas e organizações do povo na luta pela democracia e em defesa dos nossos direitos. ✊✊✊ 

Dia 29/05 (segunda), às 19h, no Salão da Igreja São José - Centro BH. 

Participação de Dom Otacílio - Bispo Auxiliar para a Ação Social e Política.

Venha se somar, mobilizar e se organizar!

🎶🎶 "Não pode faltar ninguém no Grito dos/as Excluídos/as!" 🎶🎶

A 3a Pre-Romaria da 20a Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, em Chapada Gaúcha, dia 27 de maio de 2017!

A 3a Pre-Romaria da 20a Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, em Chapada Gaúcha, dia 27 de maio de 2017!

A 3a Pré-Romaria da 20a Romaria das águas e da terra de Minas Gerais acontecerá em Chapada Gaúcha, no norte de MG, Diocese de Januária, com: a) Caminhada de compromisso com várias paradas para reflexão, denúncia e anúncio; b) Celebração Ecumênica; c) Apresentações Culturais e Show Ecológico.
Dia: 27 de Maio de 2017 (sábado);
Horário: a partir das 16 horas;
Local de Concentração às 15h30:
Escola Estadual Moacir Cândido;
Município: Chapada Gaúcha, no norte de MG, Diocese de Januária.
A Comissão Organizadora está de parabéns. Venha participar com seus amigos/as e familiares!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

AGENDA DA SEMANA
em marcha ecumênica e pelo ecumenismo, pela Democracia, contra os golpes, pela defesa de Direitos e pela Diretas Já!!!

 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

AGENDA DA SEMANA PIPOCANDO - PARTICIPE E DIVULGUE!!!

Dia 17/05


Dia 18/05

Dia 19/05


Dia 20/05

  

É sábado agora!!!
Grande Kizomba da Paróquia Pai Misericordioso
20/05 às 19:00hs na Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Rua Arthur Cunha, 356 - bairro Acaiaca BH/MG
 

Dia 21/05

Atividade Permanente de Outono-Inverno