O direito à terra é de quem
nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG:
Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.
nela trabalha. Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, sul de MG:
Despejo, não. 3ª Parte. 07/11/2018.
Determinação judicial
absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse,
autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande,
constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais,
sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e
trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para
produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência
da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem
terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55
mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada
produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo
produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos
consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região,
no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis,
reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que
encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que
ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de
reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas
áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de
deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a
derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária
de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e
inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela
trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de
Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade,
exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas
relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande
Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª
parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde
aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com
depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada
a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
absurda, injusta, imoral e inconstitucional de reintegração de posse,
autorizada na quarta-feira, 07/11/2018, coloca o Quilombo Campo Grande,
constituído de 11 Acampamentos do MST, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais,
sob ameaça iminente de despejo. São, aproximadamente, 500 famílias que vivem e
trabalham há quase 20 anos, onde antes só tinha monocultura da cana para
produção de álcool e açúcar, cujas terras ficaram improdutivas após a falência
da Usina Ariadnópolis, em 1983. Apenas entre 2017 e 2018, as famílias sem
terra, do Quilombo Campo Grande, produziram mais de 8.500 mil sacas de café, 55
mil sacas de milho e 500 toneladas de feijão, além de uma diversificada
produção de hortaliças, verduras, legumes, galinhas, porcos, gado e leite, tudo
produzido sem uso de agrotóxicos, oferecendo assim uma alimentação saudável aos
consumidores além de movimentar a economia da cidade de Campo do Meio e região,
no sul de Minas Gerais. As famílias vivem na área da usina falida Ariadnópolis,
reivindicada pelo espólio da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (CAPIA), que
encerrou suas atividades em 1996, e ainda possui dívidas trabalhistas que
ultrapassam R$ 300 milhões de reais. As terras valem em torno de 90 milhões de
reais. A comunidade já havia conquistado do Governador de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, a assinatura de dois decretos de desapropriação de duas
áreas da Ariadnópolis para fins de Reforma Agrária. Entretanto , um lobby de
deputados ruralistas e do agronegócio conseguiu junto ao poder judiciário a
derrubada dos decretos de desapropriação e um juiz substituto da Vara Agrária
de Minas decidiu restabelecer Liminar de Reintegração. Um absurdo jurídico e
inconstitucional. A terra é sagrada e o direito à terra é de quem nela
trabalha. As famílias que vivem no Quilombo Campo Grande (11 Acampamentos de
Sem Terra do MST), a partir da terra, constroem sua vida com dignidade,
exercitando sua cidadania, gerando renda, na luta coletiva do dia a dia e nas
relações com a sociedade em geral. Luta e resistência se fortalecem com grande
Rede de Apoio e Solidariedade aos Sem Terra de Campo do Meio. Nesse vídeo, a 3ª
parte da reportagem feita em frente ao Fórum da Comarca de Campos Gerais, onde
aconteceu grande mobilização popular em defesa do Quilombo Campo Grande, com
depoimentos de Sem Terra e apoiadores, no dia da audiência em que foi confirmada
a decisão judicial de reintegração de posse, no dia 07 de novembro de 2018.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Campos Gerais, 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no
Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.
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