terça-feira, 20 de junho de 2017

ENCONTROS IGREJA E A LUTA POPULAR

“Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos.”
Papa Francisco – Encontro Mundial dos Movimentos Populares
 
Os encontros serão realizados com o objetivo de fortalecer o diálogo e parceria das Igrejas com a luta dos movimentos populares, a partir dos três Ts apontados pelo PapaFrancisco (Terra, Trabalho e Teto) e em preparação para o 23° Gritos dos/as Excluídos/as BH.
 

Dia 26 de junho (segunda), 19h: “Nenhum camponês sem terra”
Convidados: Comissão Pastoral da Terra (CPT); Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Cáritas.
 

Dia 31 de julho (segunda), 19h: “Nenhum trabalhador sem direitos”
Convidados: Movimento dos Trabalhadores Cristãos/Pastoral Operária; Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD).


Dia 28 de agosto (segunda), 19h: “Nenhuma família sem casa”
Convidados: Pastoral dos Sem Casa; União Metropolitana por Moradia Popular(UMMP/CMP); Brigadas Populares (BP) e Movimento de Luta em Vilas, Bairros e Favelas (MLB).

 

Local dos encontros: Espaço Franciscano - Avenida Amazonas, nº 314, 3° andar.



Organização: Comitê das Igrejas BH e Grito dos/as Excluídos/as BH

Apoio: Espaço Franciscano/OFM, Fórum Político Inter-religioso, Diretório Acadêmico Dom Oscar Romero ISTA. 

“Que posso fazer eu, recolhedor de papelão, catador de lixo, limpador, reciclador, frente a tantos problemas, se mal ganho para comer? Que posso fazer eu, artesão, vendedor ambulante, carregador, trabalhador irregular, se não tenho sequer direitos trabalhistas? Que posso fazer eu, camponesa, indígena, pescador que dificilmente consigo resistir à propagação das grandes corporações? Que posso fazer eu, a partir da minha comunidade, do meu barraco, da minha povoação, da minha favela, quando sou diariamente discriminado e marginalizado? Que pode fazer aquele estudante, aquele jovem, aquele militante, aquele missionário que atravessa as favelas e os paradeiros com o coração cheio de sonhos, mas quase sem nenhuma solução para os meus problemas? Muito! Podem fazer muito. Vocês, os mais humildes, os explorados, os pobres e excluídos, podem e fazem muito. Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas suas mãos, na sua capacidade de se organizar e promover alternativas criativas na busca diária dos “3 T” (trabalho, teto, terra), e também na sua participação como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem”
(Papa Francisco – Discurso no II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, Bolívia, 2015).

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