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Reforma Agrária, MST tranca a BR 262 em Minas Gerais, dia 07/02/2017.
Na altura do município de
Campos Altos, centro-oeste de minas Gerais, cerca de 1000 trabalhadores sem
terra reivindicam a desapropriação da Fazenda Maranhão. Desde as 9 horas da
manhã, desta terça-feira, 07/02/2017, a BR 262 esteve trancada.
As famílias exigem audiência imediata com o presidente da Assembleia Legislativa e com a mesa de negociações do governo do Estado, audiência com o INCRA nacional, vistoria de áreas para criação de assentamentos, agilidade nos processos de Reforma Agrária e a suspensão das reintegrações de posse em tramitação. Hoje existem dez ameaças de despejo no estado, que atingiriam duas mil famílias, somando apenas áreas do MST.
Elas apontam também a parcialidade do Juiz da Vara agrária, como afirma Clélia Marioto, da Direção Estadual do MST. “A vara agrária de Minas Gerais tem agido reiteradamente contra os trabalhadores em luta. Este órgão deveria atuar para resolver os conflitos e fazer justiça, fazer se cumprir a lei, mas ao contrário disso, assistimos a defesa do latifúndio e o desprezo pelos nossos direitos, uma decisão após a outra”, denuncia a dirigente.
A pauta expõe, ainda, a tentativa de retirada de direitos pelo governo Michel Temer. “Não vamos permitir nenhum direito trabalhista e previdenciário a menos. As propostas deste governo golpista são uma afronta a todos os trabalhadores brasileiros, em especial às mulheres. As mudanças na previdência são um atentado contra o trabalho no campo e os municípios do interior, que terão a economia drasticamente prejudicada, caso sejam levadas à frente”, alerta Marioto.
As famílias exigem audiência imediata com o presidente da Assembleia Legislativa e com a mesa de negociações do governo do Estado, audiência com o INCRA nacional, vistoria de áreas para criação de assentamentos, agilidade nos processos de Reforma Agrária e a suspensão das reintegrações de posse em tramitação. Hoje existem dez ameaças de despejo no estado, que atingiriam duas mil famílias, somando apenas áreas do MST.
Elas apontam também a parcialidade do Juiz da Vara agrária, como afirma Clélia Marioto, da Direção Estadual do MST. “A vara agrária de Minas Gerais tem agido reiteradamente contra os trabalhadores em luta. Este órgão deveria atuar para resolver os conflitos e fazer justiça, fazer se cumprir a lei, mas ao contrário disso, assistimos a defesa do latifúndio e o desprezo pelos nossos direitos, uma decisão após a outra”, denuncia a dirigente.
A pauta expõe, ainda, a tentativa de retirada de direitos pelo governo Michel Temer. “Não vamos permitir nenhum direito trabalhista e previdenciário a menos. As propostas deste governo golpista são uma afronta a todos os trabalhadores brasileiros, em especial às mulheres. As mudanças na previdência são um atentado contra o trabalho no campo e os municípios do interior, que terão a economia drasticamente prejudicada, caso sejam levadas à frente”, alerta Marioto.
A Fazenda Maranhão, de 1300
hectares, localiza-se entre as cidades de Córrego Dantas e Campos Altos e foi
ocupada no dia 6 de janeiro. O acampamento iniciou com 130 famílias, mas hoje
reúne mais de700 famílias.
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