Pauta
da APETRA (Associação de Pescadores e Trabalhadores Aimorés) apresentada ao
governador Fernando Pimentel na reunião dia 29/9/2017 com os Movimentos
Populares Urbanos.
Dia
29 de setembro de 2017, das 18h15 às 20h15, no Palácio da Liberdade, em Belo
Horizonte, MG, durante a reunião do Governador do Estado de Minas Gerais,
Fernando Pimentel, com uma Comissão de Lideranças de Movimentos Populares
Urbanos (MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), BPs (Brigadas
Populares), FTA (Frente Terra e Autonomia), Movimento LUTA POPULAR,
trabalhadores de rua (Intersindical) e CPT (Comissão Pastoral da Terra)), Bruno
Cardoso apresentou e entregou em mãos do Governador Fernando Pimentel dois
documentos: a) Pauta da APETRA (Associação de Pescadores e Trabalhadores Aimorés);
b) MINUTA de DECRETO que Institui a Política Estadual de Promoção ao
Desenvolvimento Integral das Comunidades e Territórios Tradicionais Pesqueiros
em Minas Gerais.
Conforme
consta na Nota dos Movimentos Populares Urbanos sobre Reunião com o Governador
Pimentel - https://cptminas.blogspot.com.br/2017/10/nota-dos-movimentos-populares-urbanos.html
“Foi
reivindicado também compromisso do Governador com as comunidades tradicionais
pesqueiras/vazanteiras e apresentação de Minuta para Decreto da Política da
Pesca Artesanal em Minas Gerais aprovada na Comissão para o Desenvolvimento de
Povos e Comunidades Tradicionais, construída em parceria pela Diretoria de
Pesca da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Movimento dos Pescadores e
Pescadoras Artesanais do Brasil, Pastoral dos Pescadores e UNIMONTES. Foi
também apresentada Carta da APETRA, Associação dos Pescadores e Trabalhadores
de Aimorés, onde, entre outras coisas, pediu a revogação da Portaria 40 do IEF,
que irresponsavelmente liberou parcialmente a pesca no Rio Doce.”
Outros
documentos também foram apresentados e entregues em mãos do governador
Pimentel.
Eis a Pauta da APETRA (Associação de Pescadores e Trabalhadores Aimorés),
abaixo.
1. Reconhecimento dos
pescadores e pescadoras atingidos e garantia imediata do apoio emergencial;
2. Indenização justa que
repare os danos materiais, morais, lucro cessante, sem que desconte o valor já
pago do cartão emergencial e a partir de um diagnóstico sério e independente;
3. Permanência do cartão
emergencial enquanto a pesca e o ecossistema não estiverem recuperados;
4. Investigação da qualidade
da água dos peixes e acompanhamento adequado à saúde;
5. Construção de um Plano de
recuperação do Rio Doce, afluentes, lagoas, manguezais – todas as áreas
atingidas, com ampla participação da sociedade garantindo a especial
participação dos pescadores e pescadoras;
6. Fechamento total da pesca
(espécies nativas e exóticas por tempo indeterminado) até que seja
descontaminado o rio e garantida a qualidade do pescado;
7. Garantir o direito dos
pescadores ao seguro defeso e aos direitos trabalhistas e previdenciários;
8. Disponibilizar um plano
de saúde para os pescadores e pescadores e trabalhadores afetados;
9. Contratação da mão de
obra dos pescadores e trabalhadores da APETRA em trabalhos realizados nas
pesquisas relacionadas aos programas socioambientais.
Atenciosamente,
APETRA - Associação
Pescadores e trabalhadores
Belo Horizonte, MG, 29 de
setembro de 2017.
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