Aldeia
Kamakã Grayra em retomada na FUCAM, em Esmeraldas, MG: Resistência pelo direito
a terra. 18/8/2018.
Kamakã Grayra em retomada na FUCAM, em Esmeraldas, MG: Resistência pelo direito
a terra. 18/8/2018.
Na Aldeia Kamakã Grayra, em
retomada, na Fazenda Santa Tereza, propriedade do Governo de Minas Gerais, uma
das três fazendas da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), o clima é de
indignação, mas também, de luta e resistência. Há um ano e oito meses, dezenas
de famílias indígenas, que moravam na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
viram-se forçadas a mobilizarem-se para a retomada de terras que, por direito
lhes pertence. Na capital de Minas Gerais e região metropolitana, sob a
alegação oficial de que não podiam ser tratados como indígenas por estarem em
território urbano, sofriam preconceitos, discriminação, violência e não tinham
acesso às políticas públicas que lhes garantissem viver com dignidade. Essas
famílias eram totalmente desrespeitadas em seus direitos fundamentais. Hoje, em
retomada, formam a Aldeia Kamakã Grayra, na fazenda Santa Tereza, onde vivem
conforme sua cultura, em perfeita harmonia com a Mãe terra, da qual cuidam com
especial zelo e respeito, e nela produzem alimentos para sua sobrevivência. Na
época da retomada, esta fazenda, assim como as outras duas fazendas da FUCAM,
encontrava-se totalmente abandonada, sem cumprir qualquer função social. Com a
presença do povo Kamakã, o território ganhou nova paisagem, ganhou vida porque
é vida o que é ali semeado, plantado, colhido e vivenciado pelos indígenas da
Aldeia Kamakã Grayra, apesar das dificuldades pelas quais passam para
sobreviver. Entretanto, a ameaça da reintegração de posse, injusta, ilegal e
imoral, faz-se presente sobre essa Aldeia. É preciso fortalecer a Rede de Apoio
à permanência do povo Kamakã nessa terra que, originariamente, lhes pertence
por legítimo direito. A única ação justa, sensata, humana e legal a ser feita
pela Direção da FUCAM e pelo Governo de Minas Gerais é reconhecer a
legitimidade dessa retomada indígena pelo povo Kamakã e efetuar o Uso de
Concessão da Terra para essa Comunidade Indígena. As famílias da Aldeia Kamakã
Grayra e outras famílias que a elas poderão se juntar têm todo direito de
(re)construir sua história e viver com qualidade e dignidade em seu território,
onde possam fortalecer suas tradições, seu costume, sua cultura, em perfeita
harmonia com a Mãe Natureza. Para defender suas terras, o povo Kamakã se
fortalece na resistência e está disposto a lutar até às últimas consequências
em defesa dos seus direitos. Esta terra é da Aldeia Kamakã Grayra. Sua arma é a
resistência. E com as famílias desta Aldeia estão em luta muitas forças vivas
da sociedade para que lhes seja assegurado viver no território que lhes
pertence.
retomada, na Fazenda Santa Tereza, propriedade do Governo de Minas Gerais, uma
das três fazendas da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), o clima é de
indignação, mas também, de luta e resistência. Há um ano e oito meses, dezenas
de famílias indígenas, que moravam na Região Metropolitana de Belo Horizonte,
viram-se forçadas a mobilizarem-se para a retomada de terras que, por direito
lhes pertence. Na capital de Minas Gerais e região metropolitana, sob a
alegação oficial de que não podiam ser tratados como indígenas por estarem em
território urbano, sofriam preconceitos, discriminação, violência e não tinham
acesso às políticas públicas que lhes garantissem viver com dignidade. Essas
famílias eram totalmente desrespeitadas em seus direitos fundamentais. Hoje, em
retomada, formam a Aldeia Kamakã Grayra, na fazenda Santa Tereza, onde vivem
conforme sua cultura, em perfeita harmonia com a Mãe terra, da qual cuidam com
especial zelo e respeito, e nela produzem alimentos para sua sobrevivência. Na
época da retomada, esta fazenda, assim como as outras duas fazendas da FUCAM,
encontrava-se totalmente abandonada, sem cumprir qualquer função social. Com a
presença do povo Kamakã, o território ganhou nova paisagem, ganhou vida porque
é vida o que é ali semeado, plantado, colhido e vivenciado pelos indígenas da
Aldeia Kamakã Grayra, apesar das dificuldades pelas quais passam para
sobreviver. Entretanto, a ameaça da reintegração de posse, injusta, ilegal e
imoral, faz-se presente sobre essa Aldeia. É preciso fortalecer a Rede de Apoio
à permanência do povo Kamakã nessa terra que, originariamente, lhes pertence
por legítimo direito. A única ação justa, sensata, humana e legal a ser feita
pela Direção da FUCAM e pelo Governo de Minas Gerais é reconhecer a
legitimidade dessa retomada indígena pelo povo Kamakã e efetuar o Uso de
Concessão da Terra para essa Comunidade Indígena. As famílias da Aldeia Kamakã
Grayra e outras famílias que a elas poderão se juntar têm todo direito de
(re)construir sua história e viver com qualidade e dignidade em seu território,
onde possam fortalecer suas tradições, seu costume, sua cultura, em perfeita
harmonia com a Mãe Natureza. Para defender suas terras, o povo Kamakã se
fortalece na resistência e está disposto a lutar até às últimas consequências
em defesa dos seus direitos. Esta terra é da Aldeia Kamakã Grayra. Sua arma é a
resistência. E com as famílias desta Aldeia estão em luta muitas forças vivas
da sociedade para que lhes seja assegurado viver no território que lhes
pertence.
*Vídeos originais enviados
por indígenas da Aldeia Kamakã Grayra. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT,
das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da
CPT-MG. Esmeraldas/MG, 18/8/2018.
por indígenas da Aldeia Kamakã Grayra. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT,
das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da
CPT-MG. Esmeraldas/MG, 18/8/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.
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